Uma outra jovem, desse grupo de quatro, a quem apoio, na recuperação da leitura e escrita, manifesta as mesmas dificuldades, não domina minimamente a técnica, nem os casos especiais..., a sua oralidade é muito restrita. Tem um discurso pouco articulado, gramaticalmente, pouco fluido, sem
grande vocabulário; falo com ela quase em monossílabos, frases
sempre cortadas, às vezes, parece que não ouve bem (na verdade tem
um problema de audição). Mas resiste. Quer sempre continuar, Nunca
está cansada, quer sempre fazer mais coisas.
Nesse
dia, prometo-lhe:
-
Só me vou embora, quando aprenderes a ler. Estás quase a ler. Não
te preocupes, vou ensinar-te a ler e a escrever.
Não seria apenas crença, seria uma realidade, se houvesse outras condições, apenas, algum material de apoio, livros de iniciação, cadernos de exercícios...
Ela olha-me com uma doçura que é um misto de alegria e de ´compromisso, acreditando no que lhe digo. E pode acreditar.
Não seria apenas crença, seria uma realidade, se houvesse outras condições, apenas, algum material de apoio, livros de iniciação, cadernos de exercícios...
Ela olha-me com uma doçura que é um misto de alegria e de ´compromisso, acreditando no que lhe digo. E pode acreditar.
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