sábado, 23 de setembro de 2017

Chegada a Maputo

Apanho um táxi. Na avenida do aeroporto, há comércio, ao longo de toda a estrada, há oficinas e bancas sem fim, onde tudo se vende e se compra, num emaranhado de pessoas e de produtos que, aos os meus olhos, é caótico. 
Para lá destas margens, vislumbra-se um labirinto de casas, de insalubridade, de precariedade…, dizem-me que choveu no dia anterior e por isso há lama, poças de água… quando não, há pó, poeira. Uma África que bem conhecemos ao virar de cada esquina.
Três meninas recebem-me na missão de S. José de Lhanguene, são do internato Maria Clara, meninas órfãs, abandonadas, para quem restou a ajuda das Irmãs, depois das malfeitorias da vida. Sem outro apoio, crescem, vivem e fazem-se adultas. 

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