Olho infinitamente o mar da praia do Tofo. O mar do Índico, vasto, enigmático, desconhecido, como todos os mares. A água é de uma limpidez inigualável e de um azul multicolor, ora carregado, ora mais claro, mas sempre dourada, debaixo de um sol que torna tudo luminoso. Uns miúdos aproximam-se,vendem pulseiras feitas de conchas e missangas aos poucos turistas que há.
"Vinte meticais". "Quinze e compro-vos duas, uma a cada" . Hesitam. "Vamos voltar cá", dizem-me. Voltarão, claro. mas, enquanto se afastam-se eu fico a pensar: por que estou eu a regatear preços (menos de um euro)? Sinto vergonha.
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